Me estraga
me traga,
e me rasga.
Me arranha
e me ganha.
Na manha,
me lambe,
me morde
e me fode.
Trilha meu corpo como um mapa.
Me explora.
Rompe as barreiras.
Me descobre
e redescobre.
Me cheira
e me queira.
Me beija.
Com força
e leve
e com força
e leve.
De novo
e de novo.
Rápido
e lento
e rápido
e lento.
No ritmo frenético
da bússola
que guia
e aponta.
Que explode
e implode.
O meu corpo
é território para desbravar
e explorar
e conhecer.
E nessa troca, se reconhecer
para me encontrar
e para eu me perder
De novo
e de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário