Ter a efemeridade da vida esfregada em meu rosto me atordoa tanto quanto me faz salivar. Fico instantaneamente com fome de tudo: das coisas mais banais às mais sofisticadas. Quero amar mais, desejar mais, sentir mais, abraçar mais, viajar mais, aproveitar mais os meus amigos, aprender mais, ensinar mais, ajudar mais. O tempo urge e eu canso de me sentir inerte.
Vem me consumir, vida,
vem me sufocar,
antes que a morte me apague de tudo,
antes que todo o mundo esqueça de mim.
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