Perdi as contas da quantidade de vezes que duvidei de mim, da minha capacidade, da minha força, da minha força de vontade, das minhas qualidades, de tudo que é necessário possuir nessa batalha incessante que é viver.
Já desperdicei vida, já escolhi me esconder, já joguei fora oportunidades valiosas por medo ou, pior, por vergonha de ser quem sou.
Quando fui capaz de abraçar minha essência e tudo aquilo que me representa - meus defeitos e todas as minhas imperfeições. Quando resolvi que ser quem sou é um presente e não uma maldição, me joguei do céu a 12 mil pés de altura.
Fui dona do meu próprio destino.
Assumi minhas escolhas, no sucesso e também no fracasso.
Tomei as rédeas da minha vida e tracei meu percurso enquanto desfrutava da proteção do paraquedas, da companhia dos meus amigos, do torpor do álcool.
Saber viver é amadurecer com parcimônia e sapiência.
Chega de culpar outrem pelos meus erros e vibrar sozinha apenas nas vitórias.
Hoje eu vibro por estar viva.
Vibro por ter encontrado a Bárbara escondida dentro de mim, longe das opiniões alheias, das críticas nada construtivas e da pressão social.
No auge dos meus quase-trinta-e-três-anos, eu grito:
Foda-se!
É lindo ser quem sou.
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