Recita
Os versos que dedilhas nas missões delongadas pelos recantos cobertos do meu corpo.
Exercita
Teu direito de bandeirante nos recônditos de minha alma, nas partes laboriosamente ocultas do meu ser.
Fagocita
Cada centímetro do meu eu(-lírico) na metalinguagem selvagem das estrofes, na métrica abstrata da cadência dos meus quadris.
Incita
O desejo há muito tempo esquecido aqui dentro, perdido, descartado, aprisionado próximo ao eixo central que me suporta.
Excita
A epiderme dormente que reveste a carne outrora exposta de tão viva, metaforicamente acesa nas entrelinhas dos meus poros em chamas.